quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ONDE ANDO HÁ CRIME

O seguinte relato conta uma história verídica, passada em Portugal. Protagonizada por mim e familiares meus. Todos os acontecimentos aqui retratados contam a pura verdade e estão descritos exactamente como aconteceram. Por precaução e segurança das pessoas envolvidas os nomes foram trocados por iniciais, pois não sabemos com que tipo de indivíduos estamos a lidar ou que forças sustentam a “rede”.


O que vou contar é um episódio de agressão sem motivo aparente, por parte de seguranças/relações públicas da “DISCOTECA ONDEANDO”, em Santa Marta de Corroios – Seixal, Portugal. Não foi 1 nem 2, mas sim, 4 ou 5 desses supostos seguranças que agrediram e espancaram 2 clientes, eu e o meu primo, e depois “desapareceram”.

Vou falar da polícia que é chamada ao local e não identifica ninguém, não toma nota da ocorrência e não fala com o gerente da casa para esclarecer e tentar identificar os supostos seguranças.

28 NOVEMBRO 2009 (21:00)
Tudo aconteceu no dia do meu aniversário. Eu, certo que ia ser um dia como outro qualquer, tantos aniversários que passei sem comemorar, fui convencido pela minha esposa a irmos jantar os dois num restaurante. Chegados ao local fui surpreendido por familiares e amigos que já tinham combinado fazer-me uma surpresa.

O restaurante foi reservado com alguns dias de antecedência, assim como uma mesa na “DISCOTECA ONDEANDO”, reserva essa feita por e-mail que depois foi confirmada via telefone devido a um erro no email. Estava tudo acertado para que, depois do jantar, pudéssemos ir dançar e terminar a noite no “ONDEANDO”.

Felizmente o jantar foi óptimo e prolongou-se por mais tempo do que estávamos a contar. A intenção era mesmo o convívio, diversão e amizade. Tudo na paz e alegria.

29 NOVEMBRO 2009 (2:00)
Nisso reparámos que já tínhamos ultrapassado a hora estipulada para entrarmos com a reserva que tínhamos feito. A “DISCOTECA ONDEANDO” disse que a entrada era até à uma hora da manhã se quiséssemos ficar com a mesa. Chegámos lá um pouco depois das duas horas da manhã.

Conscientes de que íamos ficar sem mesa, fomos para lá, eu, o “B”, a “C”, a “D” e a “E”, queríamos era divertir-nos, com ou sem mesa. Ainda tínhamos de esperar pela “F” e pela “H”, que iam chegar mais tarde por terem ido levar a casa algumas pessoas que estavam no jantar mas que não quiseram ir ao “ONDEANDO”.

Quando chegámos à porta da discoteca, por volta das 2:00/2:30, dirigimo-nos à entrada e o “B” foi falar com os seguranças/relações públicas, informando-os da nossa intenção de entrar, dizendo que tínhamos inclusive mesa reservada mas como estávamos num jantar de aniversário chegámos atrasados.

NÃO PODEMOS ENTRAR
Olhando para cada um de nós individualmente, o porteiro que distribuía os cartões de entrada, disse que não podíamos entrar. Estupefactos o “B” e a “C” começaram a questionar por que razão não podíamos entrar. Ao que respondeu o Ricardo X., um dos seguranças que estava à entrada, que só podiam entrar os clientes da casa. Como a vontade era muita para todos (só queríamos divertir-nos e dançar), o “B”, ainda argumentou que era cliente da casa, e costuma lá ir frequentemente e que nunca teve problemas em entrar.

Nisso, esse Ricardo X. disse-lhe então para voltar quando lá estivesse a pessoa que o costumava deixar entrar, que nesse dia não ia entrar, a não ser que tivesse cartão, fosse cliente da casa ou se pagasse 150 euros (consumo mínimo).

Eu e o “B”, que entretanto já tinha desistido de argumentar com eles, ficámos à parte a conversar e a “fazer tempo”, uma vez que estávamos ainda à espera da “F” e da “H”, que estavam a chegar. Muitos clientes chegavam e entravam, outros (poucos) eram “barrados” e voltavam para trás. Entretanto a “C”, e a “D”, tentavam, à conversa com os seguranças, perceber porquê que não podíamos entrar, e eles nada.

O MOTIVO?
Passaram-se alguns minutos e por volta das 2:40/2:50, eu, o “B” e a “C” estávamos numa extremidade do patamar, que existe à entrada da discoteca, virados para a porta, portanto víamos quem entrava e também os próprios seguranças. O Ricardo X., do sítio onde se encontrava interroga o “B” e a “C”: “Porque é que estás a olhar para mim?”“Tás a olhar para quê? Tens algum problema?" -, Ao que tanto o “B” como a “C” estranharam e responderam: “Mas quem é que está a olhar?”“Quem está a olhar para si?!"Olhar não tira pedaço”.

O Ricardo X. veio na nossa direcção, começando a empurrar-nos, dizendo que tínhamos de sair daquele local que era uma zona restrita. Dissemos que não era preciso empurrar, saíamos sozinhos. Como estávamos ainda à espera da “F” e da “H”, não nos afastamos muito do local da entrada.

A AGRESSÃO
Fomos para fora do dito patamar, que através de uma vedação delimita a zona de entrada da discoteca. Estavam clientes tanto dentro como fora da zona de vedação. Nessa altura o “B” diz: “Aqui já posso olhar para onde eu quiser não é?” – “Daqui já posso olhar?” – Dito isto, o Ricardo X. dirigiu-se para ele dizendo: “Qual é o seu problema?” nas calmas, ao mesmo tempo que atinge o “B” com um golpe de cabeça na cara seguido de muros, pelo que o “B” caiu tendo o Ricardo X. feito posição de combate vindo na minha direcção e começado a atacar-me.

Quando eu vi o “B” a ser atacado daquela maneira a minha reacção foi automática, tirei as mãos dos bolsos e fui na direcção dele. O Ricardo X. já estava à minha frente com os braços em posição de luta e avançou rapidamente a atacar-me. Instintivamente defendi-me levando alguns golpes na cara e nos braços e respondendo à agressão. Não demorou muito e senti golpes na cabeça e no corpo vindos de trás de mim e num instante estava no chão com 3 / 4 indivíduos, também eles seguranças (incluindo o Ricardo X.), a darem-me pontapés e muros.

Ainda consegui ouvir a “C” a gritar e a chorar e eles só pararam quando um outro segurança os alertou: “As mulheres não” “Mulheres não”. Nisso os indivíduos afastaram-se e o “B” tinha desaparecido do local. Preocupados fomos à procura dele. Encontrámo-lo instantes depois, desorientado, ensanguentado, sem sequer ter noção de onde se encontrava.

O “B” foi para o hospital com o maxilar partido e deslocado, com quarto dentes metidos para dentro que entretanto tiveram de ser extraídos durante a operação cirúrgica a que foi submetido. Há 5 dias que tem o maxilar ligado e que só se pode alimentar com líquidos e os médicos aconselham-no a não falar, de forma a evitar que tenha de regressar ao hospital para recolocar o maxilar no lugar, caso voltasse a deslocar-se com o esforço.

A POLÍCIA
Eu chamei o 112 logo na altura, chegaram passados uns 20/25 minutos. Falaram connosco para se inteirarem da situação, depois foram à porta do “ONDEANDO” para ouvir o que eles tinham para dizer e identificar os agressores, indo a “C” e a “D” com eles para os identificar. Entretanto eles já tinham desaparecido, ficando apenas alguns seguranças que negaram tudo, à frente da “C” e da “D”, dizendo à polícia que não tinham dado conta de nada, que não viram nada.

Hoje vejo que houve algumas coisas que fizemos mal, tais como não “obrigarmos” a polícia a identificar as pessoas ou a falar com o gerente da casa, não chamarmos a ambulância para levar o “B” ao hospital devido ao estado que estava, coisas que na hora nos passaram ao lado.

Para além de conversar connosco e de falar com os seguranças que ainda estavam no local, a polícia nada fez, limitando-se a dizer que se quiséssemos fazer queixa tínhamos um prazo de 6 meses para o fazer, que primeiro tínhamos de ir ao hospital tratar dos ferimentos, e que eles (a polícia) não podiam entrar no estabelecimento à procura dos seguranças, e ainda disse que, eles se safam sempre, que desaparecem e passado uns dias voltam, etc.

Na segunda-feira seguinte fui apresentar queixa na esquadra, uma vez que passámos o Domingo todo no hospital. O agente que me atendeu estranhou o facto do colega que foi ao local não ter identificado ninguém.

O “ONDEANDO” diz que vai averiguar o que se passou e que segundo, o que os seguranças contaram, foi um assunto pessoal em que um grupo que já tinha arranjado problemas no local, voltou para arranjar mais confusão ????!!!!!

NÃO SE CALEM
Volto a repetir que esta história é verídica e se passou comigo, com o meu primo e amigos, na “DISCOTECA ONDEANDO” em Corroios, Portugal e, alerto a todos os meus amigos e conhecidos para terem muito cuidado se forem impedidos de entrar nesses estabelecimentos. Dêem meia volta e vão para casa.

Mas, a opção é ficar em casa só porque alguns ignorantes acham que não estamos à altura de entrar no espaço onde trabalham? Acho que não. Por isso não se calem, passem a palavra, denunciem abusos, porque muitas das coisas que essas casas e os respectivos seguranças fazem são ilegais. E muitas delas levam a situações destas.

CONSEQUÊNCIA
Esta história vai até as últimas consequências e o “ONDEANDO” vai ter de se responsabilizar por todos os danos que causou, através das pessoas que põe a trabalhar para eles.

Infelizmente este não é um episódio isolado, está a tornar-se um hábito, fruto dos critérios de selecção que são impostos à entrada dos estabelecimentos, que muitas vezes por serem ridículos e infundados criam revolta nos potenciais clientes, que acabam muitas vezes maltratados, física e verbalmente, originando atritos que, muitas vezes acabam em tragédia, como é o caso de um rapaz que está neste momento inconsciente no Hospital.


OUTRO CASO
Na mesma noite em que aconteceu a situação connosco apenas umas horas depois, por volta das 5:00/6:00 da manhã, e também nas imediações da “DISCOTECA ONDEANDO” houve outro episódio muito grave envolvendo um dos seguranças do local.

Um rapaz que àquela hora já estava com alguns copos, tinha estacionado mal o carro, que estava a impedir a saída de um outro carro pertencente a um dos seguranças do “ONDEANDO”. Não conseguindo tirar o carro do local, quando o segurança viu o dono do carro mal estacionado, foi ter com ele para tirar satisfações. Em consequência houve discussão, tendo o segurança dado dois violentos socos ao rapaz, que caiu e bateu com a cabeça no chão.

Entretanto passados uns minutos e como o rapaz não se levantava, o segurança mete o rapaz dentro do próprio carro e deixa-o lá. Assim permaneceu o rapaz até ser encontrado por um amigo que chamou o INEM e a polícia. À polícia os seguranças disseram que não deram conta de nada.

Neste momento o rapaz encontra-se inconsciente numa cama do Hospital, com prognóstico pouco animador. Isto foi-me contado pela irmã desse rapaz que por sua vez soube da nossa história através de uma amiga e, também ela quer levar o caso a tribunal. Der por onde der.

PEÇO A TODOS
Eu gostaria de ver este relato ser lido pelo maior número de pessoas, amigas ou não, amantes de PAZ e DIVERSÃO, que não querem as suas vidas estragadas porque alguns armam confusões e porque outros acham que uma pessoa arranja problemas só de olhar para ela, ou pela forma como se veste ou fala.

Isto não se passa somente na “DISCOTECA ONDEANDO”, a polícia diz que tem várias queixas envolvendo seguranças e porteiros. Fiquem atentos.

Conto com todos.
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2 comentários:

Dr G disse...

Damn soss
Sitema sta memu fudido, ma kontra nos ki ta usa nos voz komu arma é sta max fudidu inda
kel peace, força pa nhos ya
G

Anónimo disse...

ondeando á crime e descreminacao, aquele sr. carlos que esta na porta devia estar no circo pk palhaçada é o que ele sabe fazer de melhor.ele tem a mania de humilhar as pessoas.

Pamodi Dodu na

Dja dura ki n tinha na menti mostra, pa tudu alguem ki kre odja, kuzaz ki n sabi fazi I kuzaz ki n gosta. Primeru n pensa na um site. Klaru “Boa ideia”. Fazi um site é ka kuza fasil, pa alguem sima mi intom ki ta pensa na mil kuzaz au mesmu tempu, site nunka maz ka ta fikaba pronto, pamo n kria poi munti kuza. Saber mais...